domingo, 16 de abril de 2017

Filme De Encontro Com o Amor

                               
                    


  • Título Original: The Shadow Dancer

Esta comédia procura contar a história de um aspirante a escritor que decide trilhar um caminho em busca de seu ídolo e inspiração. Para tanto, Jeremy (Joshua Jackson) vai parar na Itália, em um refúgio rural onde vive o escritor Weldon Parish (Harvey Keitel) e suas filhas. No local, o jovem começa a ver que nem tudo que o escritor faz é de acordo com o que ele idolatra, e passa a conhecer um outro lado do seu ídolo. Ele precisa aprender a lidar com o genioso homem e suas filhas ao mesmo tempo em que participa de um aprendizado que levará com toda a sua vida. Sonhando ser escritor, o jovem Jeremy na Itália junto a seu ídolo, o consagrado autor Weldon Parish  convive com Parish e suas filhas, Jeremy acaba aprendendo grandes lições sobre o ofício da escrita e sobre a vida, e se apaixona por Isabella.

"O tempo é algo muito precioso, e os anos ensinam coisas que os dias nunca souberam."
Filme: De encontro com o amor


 


terça-feira, 28 de março de 2017

Filme Renoir


1915. Em Côte d´Azur. No crepúsculo de sua vida, Pierre-Auguste Renoir é atormentado pela perda de sua mulher, as dores da idade e as más notícias vindas do front: seu filho Jean foi ferido... Mas uma jovem, Andrée, que aparece em sua vida como que por milagre, vai encher o homem idoso de uma energia inesperada. Repleta de vitalidade, radiante de tanta beleza, Andrée será a última modelo do pintor, sua fonte de juventude. Quando Jean, que chega ferido da guerra, vem passar a convalescênça na casa da família, ele descobre ao seu redor, fascinado, aquela que se tornou a estrela ruiva da galáxia Renoir. E naquele Éden do Mediterrâneo, Jean, apesar da séria oposição do velho pintor, vai se apaixonar por aquela que, animada por um desejo desordenado e insaciável, fará dele, jovem oficial indeciso e vacilante, um aprendiz de cineasta...

Data de lançamento: 12 de julho de 2013 (Brasil)
Direção: Gilles Bourdos
Autor: Jacques Renoir
Música composta por: Alexandre Desplat
Indicações: César de Melhor Ator, César de Melhor Fotografia, César de Melhor Direção de Arte, ASC Award - Troféu Holofote
  •     Categoria Drama



domingo, 26 de março de 2017

Filme Les Amours Imaginaires





                                         https://www.youtube.com/watch?v=OAGZz7Jgr8I


Francis e Marie são amigos inseparáveis. No entanto, suas vidas mudam quando conhecem Nicolas, charmoso rapaz do interior que acaba de se mudar para Montreal. Um encontro se sucede ao outro - seriam eles imaginários? - e os três logo se tornam um grupo inseparável. Mas Francis e Marie, ambos apaixonados por Nicolas, desenvolvem fantasias obsessivas em torno de seu objeto de desejo comum. À medida que atravessam as típicas fases da paixão, embarcam numa verdadeira disputa pela atenção do rapaz, comprometendo sua antiga amizade.

Por este filme o diretor foi premiado com o Regards Jeunes Prize em 2010 no Festival de Cannes, tendo também sido indicado para o prêmio Un Certain Regard do festival.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

240 anos de Jane Austen


           

  Gêneros Romance | Nascimento16/12/1775 - 18/07/1817 | Local: Inglaterra - Hampshire - Steveton

Romancista britânica nascida em Steventon, Hampshire, Inglaterra, cuja obra literária deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernidade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns com aguda percepção psicológica e um estilo de uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa. Filha de um pastor anglicano, toda a sua vida transcorreu no seio de um pequeno grupo social, formado pela aristocracia rural inglesa. Aos 17 anos, escreveu seu primeiro romance, Lady Susan, uma paródia do estilo sentimental de Samuel Richardson. Seu segundo livro, Pride and Prejudice (1797), tornou-se sua obra mais conhecida, embora, inicialmente, tenha sido malvisto pelos editores, o que levou por algum tempo ser descriminada no meio editorial. Depois conseguiu publicar o romance Sense and Sensibility (1811), cujo sucesso levou à publicação, ainda que sob pseudônimo, de obras anteriormente recusadas. Vieram ainda outros grandes sucessos como Mansfield Park (1814) e Emma (1816) em um estilo menos ágil e humorístico, porém ganhando em serenidade e sabedoria, sem perda de sua típica ironia. Morreu em Winchester, um ano antes de serem publicadas as obras Persuasion e Northanger Abbey, uma deliciosa sátira, escrita na juventude, ao gênero truculento da novela gótica. Seu poder de observação do cotidiano forneceu-lhe material suficiente para dar vida aos personagens de suas obras, e a crítica considerou-a a primeira romancista moderna da literatura inglesa.

 Curiosidades sobre Jane Austen e seus livros


Jane Austen foi, sem dúvida alguma, uma das grandes romancistas de todos os tempos. Em seus livros, escritos no começo do século XIX, ela embarca o leitor em um mundo de amores quase impossíveis e várias intrigas, tendo como cenário a bucólica paisagem rural inglesa. Porém, o que mais chama a atenção de quem lê, são suas personagens principais, extremamente independentes e avançadas para a época vivida. Aqui estão algumas curiosidades sobre cada um dos livros que a deixaram famosa na literatura mundial, e que até hoje arranca m suspiros de quem se deixa levar pelas suas histórias.
Em Razão e Sensibilidade, Jane conta a história das irmãs Dashwood, uma com a personalidade lógica e racional, em contraste com a outra, emotiva e passional. A família passa por grandes acontecimentos, e o livro conta o desenrolar da trama e a evolução de suas personagens.
  • Dizem que a escritora se inspirou na própria relação com a irmã, Cassandra, sendo essa a razão e Jane, a emoção.
  • Este foi seu primeiro livro publicado, escrito sob o pseudônimo “A Lady”.
  • Já ocorreram diversas adaptações para cinema e televisão, mas a mais marcante sem sombra de dúvidas é o filme de mesmo nome estrelado por Emma Thompson e Kate Winslet, e dirigido por Ang Lee.
  • Existe um livro em forma de paródia escrito por Ben Winters, intitulado Razão e Sensibilidade e Monstros marinhos.Orgulho e Preconceito conta a história de Elizabeth Bennet, e como ela reagia aos modos da sociedade da época. O enredo entrelaça a personalidade difícil de sua personagem principal com a descoberta de um amor perante as dúvidas e o preconceito das pessoas ao redor.
    • Intitulado inicialmente de Primeiras Impressões, o livro passou por mudanças na edição, e resolveu-se usar o seu nome atual na capa da publicação. Alguns críticos dizem que o título foi trocado para que se pudesse ter um apelo comercial, relacionando-o com a antítese usada no sucesso anterior, Razão e Sensibilidade.
    • Esse foi o romance mais famoso de Jane Austen, tendo sido vendidas mais de 20 milhões de cópias. Na Inglaterra, uma pesquisa feita pela rede de TV BBC revelou que o livro tem grande popularidade, ficando atrás apenas de O Senhor dos Anéis.
    • A sua adaptação mais famosa foi o filme de 2005, estrelado por Keira Knightley, indicada ao Oscar de melhor atriz por sua atuação. A BBC adaptou o livro em 1995 e escalou Colin Firth para viver o sonhado Mr. Darcy.
    • Ben Winters, com base na história, criou outra paródia a partir dos livros de Jane Austen, sendo essa com uma temática mais conhecida pelos fãs da cultura pop, Orgulho & Preconceito & Zumbis.
    Emma traz a vida da Srta. Woodhouse, uma jovem mimada que vive de dar conselhos aos que estão ao seu redor, e que não se importa em ver todas as suas conhecidas se casando. Porém, acaba se apaixonando quando passa a sentir ciúmes do casal a quem ela mesma resolveu unir.
    • Emma foi a primeira personagem de Austen que não tinha preocupações financeiras. Poderia assim ser essa a razão de não querer se casar tão cedo.
    • O livro também foi adaptado para o cinema e estrelado por Gwyneth Paltrol em 1996. No Oscar venceu nas categorias de melhor figurino e melhor trilha sonora original.
    Persuasão gira em torno de Anne Elliot, que após ser impedida de se casar com o homem o qual ela ama, passa a ter que conviver com sua presença anos depois, quando ele se interessa por sua vizinha.
    • A obra é póstuma, tendo sido publicada em 1818, e Austen tendo morrido em 1817.
    • É o último romance completo escrito por Jane Austen.
    • A história marca mudanças no quadro social da época, quando um homem de uma realidade mais pobre consegue ascender socialmente por meio do seu trabalho, e não por herança. A autora se inspira no sucesso dos dois irmãos, que serviram a marinha real e acumularam dinheiro pelos serviços prestados.
    A escritora deixou a sua marca no mundo todo, e aproximou até quem não é fã de literatura clássica. É reconhecível o seu trabalho, e suas obras são verdadeiramente originais e bem escritas. Para aqueles que ainda não tiveram o prazer de ler nenhum de seus livros, vale acrescentar que os mesmos podem ser encontrados gratuitamente em alguns sites e em edições mais em conta em diversas livrarias.

Há exatos 240 anos, nascia Jane Austen. A escritora britânica, que é referência no gênero romântico, escreveu seis livros em sua vida que são inspiração para diversas obras do cinema e literatura. Em comemoração ao aniversário de Austen, separamos cinco curiosidades que rodeiam a vida da autora de Orgulho e Preconceito e que você provavelmente nunca soube ou percebeu.
Sexo
Só porque a moral da época não permitia relações sexuais para não casados, não significa que as pessoas eram ignorantes sobre o assunto. Mesmo Austen, que provavelmente morreu virgem, desliza alusões e eufemismos em seus romances, e quando Darcy diz que “meus sentimentos não serão reprimidos”, os leitores da época teriam entendido que ele queria dizer mais do que apenas seu afeto por Elizabeth. Além disso, os uniformes apertados dos soldados são certamente comentados pela autora, o que teria captado a atenção de muitas jovens daquela época.
Sem beijos?
Apesar de ser conhecida por histórias intensamente românticas, não há descrições de beijos apaixonados nos livros de Jane Austen. Isso só mostra como a escritora é genial, uma vez que consegue escrever sobre relações amorosas de um modo tão engenhoso que o leitor simplesmente não sente falta do contato físico entre os personagens.
Envenenamento
Jane pode ter sido morta por envenenamento, segundo uma investigação feita pela autora Lindsay Ashford. De acordo com Lindsay, a pista surgiu de uma carta redigida pela escritora algumas semanas antes de morrer. Na carta, Jane afirmava estar doente, porém com manchas de várias cores espalhadas pela pele. Estas manchas são comuns em pessoas que recebem doses pequenas e constantes de arsênico. A teoria ficou ainda mais evidente depois que foi analisada uma mecha de cabelo de Jane depois de sua morte, onde foi constatada a presença do veneno, que poderia ter sido ingerido alguns meses antes de morrer. De acordo com Ashford, uma das causas do envenenamento por arsênico pode ter sido o uso de alguns remédios antigos que continham a substância, porém não foi descartada a hipótese de que Jane Austen possa ter sido envenenada intencionalmente.
Relação com a mãe
No livro ‘Jane Austen – a Life’ de Claire Tomalin, ela conta que a distância emocional entre Jane e sua mãe foi evidente por toda a sua vida. Aliás, há uma frieza, não só em relação à mãe, como também em relação a ela mesma. Naquela época, era comum uma prática entre as mães: após 4 meses, elas entregavam seus filhos a uma mulher para cuidar deles até começarem a falar e a andar. Isso deve ter deixado marcas em Jane, pois é evidente o distanciamento da autora em relação à mãe. Tomalin diz que, quando se lê as cartas de Jane, percebe-se seu espírito sensível e vivo, mas também sua couraça e certa postura defensiva. Ela não demonstra ternura por si mesma, nem pelos demais. São cartas, diz a biógrafa, “de uma pessoa que não abre o seu coração para ninguém e, na mulher adulta (…) se adivinha a menina que não sabia onde buscar o amor ou a segurança e que se refugiou atrás de uma couraça para se defender da rejeição”.
Baseball
A primeira vez que a palavra “baseball” apareceu na literatura foi em Northanger Abbey, escrito em 1798 e publicado depois de sua morte. O termo “dinner party” (jantar festivo, em português), popular na Inglaterra, também foi lido pela primeira vez em Mansfield Park, mais precisamente no capítulo 41.

Revisado por Juliana Skalski
Créditos aos blogs Escritoras Inglesas e Amantes de Jane Austen

Livro Amy e Matthew






                                                          Jovem adulto / Romance
                                

                                   Às vezes, "eu te amo" é o mais difícil de dizer. 




Título Original:Say what you will
Autora: Cammie McGovern
Editora: Galera
Sinopse: Amy e Matthew não se conheciam realmente. Não eram amigos. Matthew sabia quem ela era, claro, mas ele também sabia quem eram várias outras pessoas que não eram seus amigos. Amy tinha uma eterna fachada de felicidade estampada em seu rosto, mesmo tendo uma debilitante deficiência que restringe seus movimentos. Matthew nunca planejou contar a Amy o que pensava, mas depois que a diz para enxergar a realidade e parar de se enganar, ela percebe que é exatamente de alguém assim que precisa. À medida que passam mais tempo juntos, Amy descobre que Matthew também tem seus problemas e segredos, e decide tentar ajudá-lo da mesma forma que ele a ajudou.E quando a relação que começou como uma amizade se transforma em outra coisa que nenhum dos dois esperava (ou sabe definir), eles percebem que falam tudo um para o outro... Exceto o que mais importa.


"Como já dizia Lana Del Rey "Às vezes o amor não é o bastante." 

"Você é a única pessoa em que penso e associo a felicidade" - pág 215.

"Se você quer melhorar, não faça a escolha fácil; opte pelo caminho mais difícil."

 Eu não sei o que está à frente, mas eu sei que não tenho medo.


sábado, 14 de janeiro de 2017


Tentei lutar, mas em vão. Não consigo mais, não posso suprimir meus sentimentos. Você tem que me permitir dizer com quanto ardor eu admiro e amo você.
—  Orgulho e Preconceito

Orgulho e Preconceito Jane Austen



                                                             


Eu perdoaria sua vaidade se ela tão facilmente não tivesse ferido a minha.” (Orgulho e preconceito - Jane Austen)
                                                                          

“Como é adorável passar a tarde assim! Garanto que não há nada mais divertido que ler! Tudo cansa, menos um livro! Quando tiver a minha própria casa, não serei feliz até ter uma excelente biblioteca!" (Orgulho e Preconceito - Jane Austen, p. 269)

E assim terminou o amor que ele sentia por ela – disse Elizabeth, com impaciência. – Imagino que muitos amores foram superados assim. Gostaria de saber quem foi o primeiro a descobrir a eficácia da poesia em acabar com o amor!
– Eu costumo considerar a poesia o alimento do amor – disse Darcy.
– É até possível, se se tratar de um grande amor, forte e saudável. Tudo serve de alimento para o que já é robusto. Mas, se for só uma inclinação fraquinha e mirrada, estou convencida de que um bom soneto acaba de uma vez com ela. 
Darcy limitou-se a sorrir.
Possuo bastantes defeitos, mas não de compreensão, assim o espero. Quanto ao meu gênio, não garanto que seja muito bom, creio que é um pouco ríspido demais. Sim, certamente ríspido demais para as conveniências do mundo. Não consigo esquecer as loucuras e os vícios dos outros tão rapidamente como devia. Nem as ofensas que me fazem. Meus sentimentos não se inflamam ao menor esforço ou tentativa. Meu temperamento pode ser chamado rancoroso. Uma vez perdida a boa opinião que tenho de uma pessoa, está perdida para sempre.

A distância não é nada quando se tem um bom motivo.

A imaginação de uma moça é muito rápida; ela pula de admiração para amor, de amor para matrimônio em um instante.